O evento ocorreu em Pelotas, no Rio Grande do Sul, nos dias 16, 17 e 18 de outubro deste ano.
Durante os três dias, a comunidade científica brasileira se reuniu para compartilhar avanços e agregar valor a espécies madeireira. Neste evento, demos todo destaque para o Schizolobium parahyba var. amazonicum, conhecido como Paricá, uma árvore nativa da Amazônia.
No congresso, foram apresentados trabalhos que abordaram temas como:
• Influência do tempo de termorretificação na perda de massa e absorção de água em lâminas de paricá;
• Avaliação da degradação da madeira de paricá por ultrassom;
• Influência de tratamentos térmicos na perda de massa e absorção de água de lâminas de paricá: deterioração e preservação.
Dos resultados obtidos, destacam-se a influência da modificação hidrotérmica no aumento da absorção de água da madeira, o que poderá favorecer a colagem de lâminas de madeira de Paricá. Os resultados também permitiram constatar a inexistência de relações entre a absorção e água e perda de massa provocados pela termorretificação, além da ausência de correlação alta entre a degradação da madeira e os dados fornecidos pelo método de ultrassom. O estudo foi conduzido pelos pesquisadores João Dias e Maria Gabriela da Silva (UEMASUL), Vinícius de Sousa (UFBA) e Marco Antonio Siviero (Grupo Arboris), que contribuíram significativamente para o avanço do conhecimento sobre o Paricá e suas aplicações no setor madeireiro.
Comentários